Um dos mais raros discos da cena Latin Jazz e Salsa!
Em 1970 Leo gravou esse último álbum, Acosta, na Capitol Records, contudo ficou conhecido como “El Leon”, devido ao desenho da capa. A incrível faceta desse álbum está na agilidade de sintonizar a influência do jazz and funk fusion with latin rhytms e fazer tudo isso com excelência.
O disco traz incríveis linhas de sopros com sintetizadores jazzísticos e guitarra acústica e elétrica, uma atmosfera que vai desde los undergrounds de centros urbanos de México aos clubes latinos de Nova Iorque e Los Angeles. Como diz uma das músicas, é pura “Noches de Viaje”.
Em outro momento o disco nos traz uma boa onda de orquestração jazzística no clima dos antigos filmes… uma fluidez entre o jazz e trilhas sonoras….Uma delícia de flexibilidade.
Vamos saber um pouco desse grande artista que tem uma biografia de feitos imensa. Tentamos resumir o melhor das infos. Leonardo Acosta Quintanar é o nome desse grande artista de pseudônimo Leo Acosta.
Leo foi um notável baterista, arranjador, compositor, orquestrador, produtor e maestro, nascido em 1925. Vindo de família de músicos, desde muito jovem já se fazia perceber sua habilidade com instrumentos e com os ritmos, assim como era seu avó. Nascido na região de Huetamo, Michoacán no México, era um lugar de grandes músicos, cantores, poetas e compositores Mexicanos.
Logo que se consagrou grande baterista se mudou pra Los Angeles expandindo seus estudos na UCLA. Daí viajou por todo o mundo e montou vários projetos com orquestras sendo muito bem sucedido. No final do 60 Acosta volta para México e se envolve com vários projetos particulares e também governamental em apoio aos direitos dos músicos vindo mais tarde a ocupar o cargo de Presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores da Música.
Reeditado por Mad About 2021, é lindo de se ter, ouvir e tocar.
